Especialidades

Cardiologia


A cardiologia é a área da veterinária que estuda as alterações do músculo, válvulas e dos tecidos de do sistema cardiovascular e suas consequências clínicas. Estas alterações podem causar diversos sintomas, como: cansaço a pequenos esforços, tosse, dificuldade respiratória, língua arroxeada ou azulada, síncopes (desmaios), distúrbios no crescimento em filhotes e no desempenho de cães atletas.

Os proprietários de cães devem ficar atentos a algumas manifestações como: apatia e intolerância ao exercício físico, redução de apetite, e com isso, diminuição do peso corporal.
Os felinos são principalmente acometidos por afecções miocárdicas (cardiomiopatias hipertrófica, restritiva, dilatada, entre outras); e algumas raças como Maine Coon, Ragdoll e Persa apresentam fatores genéticos envolvidos com a etiopatogenia destas afecções.
Com a evolução da doença cardíaca os animais podem desenvolver insuficiência cardíaca, edema de membros e apresentar alterações mais graves como edema pulmonar e ascite (líquido na cavidade abdominal).

Usualmente as cardiopatias em animais idosos, podem surgir entre 9 e 11 anos mas, outras cardiopatias poderão também surgir durante toda a vida do animal. No entanto, quando corretamente diagnosticadas e tratadas, podem permitir ao animal uma excelente qualidade de vida.
O tratamento das cardiopatias é essencialmente medicamentoso, embora existam tratamentos cirúrgicos para determinadas afecções. A terapia é crônica e tem como objetivo a melhora na qualidade de vida e na sobrevida do animal.
Os exames complementares mais solicitados incluem ecocardiografia com Doppler (avaliação cardíaca anatômica e funcional), eletrocardiografia (avaliação da atividade elétrica do coração), mensuração da pressão arterial sistêmica, radiografia torácica e exames laboratoriais.

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Dra. Fabrícia Azevedo

Anestesiologia


A anestesiologia veterinária passou por grandes mudanças e avanços nos últimos anos, proporcionando o crescimento integrado nas áreas de cirurgia, clínica e procedimentos diagnósticos. Novos fármacos anestésicos e monitores modernos aumentaram a segurança dos procedimentos, permitindo que os animais hígidos e com doenças cardíaca, renal, diabéticos e recém-nascidos, sejam anestesiados com mais segurança.

Neste âmbito, o mercado industrial e tecnológico contribui com a produção de aparelhos de anestesia e monitores específicos para a área veterinária. Assim conferem maior segurança e confiabilidade ao profissional que executa a anestesia, garantindo um tratamento de qualidade ao animal.

Produtos como fármacos de início de ação e metabolização mais rápidas têm garantido o sucesso dos procedimentos cirúrgicos e anestésicos. O anestesiologista veterinário especializado é capaz de realizar a avaliação pré-anestésica do paciente, tranquilização/sedação para diversos procedimentos, contenção química de animais selvagens, anestesia geral para procedimentos cirúrgicos ou não, controle antiálgico, terapia intensiva e emergencial. Sendo utilizadas diversas técnicas anestésicas, cada qual adequada ao estado clínico de um paciente específico.

São elas: anestesia geral intravenosa e inalatória, anestesia epidural e demais bloqueios periféricos e locais, bem como protocolos para procedimentos ambulatoriais.

Outros recursos disponíveis:
• monitoração cardíaca;
• oximetria de pulso;
• capnografia;
• monitoração da pressão arterial;
• bomba para infusão contínua;
• aparelho de anestesia inalatória com ventilador;
• colchão térmico para manutenção da temperatura corpórea durante o procedimento cirúrgico;
• utilização de fármacos de última geração, para dar segurança ao animal e tranquilidade ao se proprietário.

image Dr. Rodrigo Cortines Laxe

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Dr. Gustavo N. de S. Castro

Endoscopia


O endoscópio aparelho usado para realização do exame consiste num tubo flexível com sistema de irrigação e insuflação. Um sistema externo permite dirigir, observar e realizar procedimentos em um monitor de vídeo.

A endoscopia é um exame que permite visualizar o trato gastrointestinal. É um exame indicado para avaliação diagnóstica, que promove a visibilização direta do esôfago, estômago e a porção inicial do duodeno. Também, possui indicação terapêutica como nos casos de remoção de corpo estranho. É necessária anestesia geral e inalatória, para que o exame seja realizado com segurança para o paciente. No dia marcado é indispensável jejum de 24 horas de alimentos sólidos (dependendo do porte do animal) e de 12 horas de líquidos; pedido do médico veterinário (solicitação do exame); exames complementares atualizados (no máximo 30 dias).

Para realização do exame é necessário que o estômago esteja vazio, por isso o jejum precisa ser respeitado. Se houver necessidade do uso de alguma medicação prescrita (por exemplo anti-hipertensivos) antes do exame, deve ser administrada normalmente, porém, não ofereça leite ou medicações como sucralfato, ranitidina ou omeprazol no dia do exame. O uso de grande parte das medicações de uso crônico pode ser postergado para após o exame. Caso o paciente seja diabético, marque o exame para o horário mais cedo possível e deixe para fazer uso de insulina ou dos hipoglicemiantes orais após o exame e próximo à primeira refeição do dia. Antes do exame, é necessário o preenchimento da ficha de admissão e do termo de consentimento e autorização assinados. Os médicos veterinários estarão disponíveis para explicar o procedimento e responder as suas perguntas. Por favor, informe se já foi realizado outro exame de endoscopia, se tem alergias ou se já apresentou reações a qualquer medicação.

A anestesia deixará o animal inconsciente durante todo o procedimento e não sentirá nenhuma dor durante o exame. Geralmente, pequenas amostras de tecido (biópsias) serão colhidas durante o exame para análise histopatológica e exame de urease. Não se preocupe, pois não dói. Caso não haja intercorrências, a duração média do procedimento é de 60 minutos.

Quais os riscos do procedimento?

A endoscopia digestiva alta é um exame seguro e pouco invasivo. No entanto, como todo ato médico, ela não é isenta de riscos. Complicações sérias são muito raras, podendo estar relacionadas a anestesia ou ao próprio procedimento endoscópico. As medicações utilizadas na anestesia/sedação podem provocar reações locais como flebite (no local da punção venosa) e sistêmicas (cardiorrespiratória), incluindo depressão respiratória com diminuição na oxigenação sangüínea e ou alterações no ritmo cardíaco (bradicardia e taquicardia) e na pressão arterial (hipotensão e hipertensão). O procedimento anestésico é constantemente monitorizado com o uso de monitor de oxigenação sangüínea e de controle da freqüência cardíaca, estando a equipe habilitada para o tratamento imediato de qualquer uma dessas complicações e o anestesista estará acompanhando todo o exame. Outras complicações da endoscopia digestiva alta, tais como perfuração e sangramento são excepcionais em exames diagnósticos, podendo ocorrer, em exames terapêuticos como retirada de corpo estranho (ossos ou outros objetos perfurantes) e retirada de pólipos. O risco de sangramento ou de perfuração nesses procedimentos é considerado baixo. O endoscopista está habilitado a realizar todas as medidas cabíveis para a prevenção desses eventos adversos bem como esclarece-lo melhor.

O que devo fazer após o procedimento ?

Aguardar cerca de 30 minutos, até que os efeitos principais das medicações empregadas para a sedação de seu animal desapareçam. Após o exame, pode ser oferecida dieta normal e administrar medicações rotineiras, a menos que haja alguma contra-indicação. O veterinário que solicitou o exame é o profissional mais habilitado para orientá-lo em relação ao diagnóstico encontrado. O veterinário responsável pela endoscopia entrará em contato direto com o mesmo. Se foram obtidas biópsias, a análise poderá ser realizada pelo laboratório de anatomia patológica, sendo o resultado entregue pelo mesmo laboratório em até 15 dias úteis. Caso seu animal tenha sido submetido a um procedimento terapêutico, informações adicionais serão prestadas pelo endoscopista.

image Dr. Rodrigo Cortines Laxe

Colonoscopia


É um exame indicado para avaliação diagnóstica, que promove a visibilização direta do reto, cólon, transições íleo-cólicoa e ceco-cólica, ceco e a porção inicial do íleo.
Introduzindo-se pelo ânus um aparelho endoscópico flexível com iluminação central que também captura imagens, e permite a visibilização do trato digestivo inferior (reto; cólon ascendente, transverso e descedente; e porção inicial do íleo).
É necessária anestesia geral e inalatória, para que o exame seja realizado com segurança para o paciente.

Quais são os cuidados que se deve tomar para realizar o exame?

O ínicio do preparo é de pelo menos 48 horas antes do exame: iniciar dieta líquida, sendo, canja peneirada sem pedaços de alimento, sopas ou caldos sem cebola e sem alho; ou ração úmida diluída em consistência de água. Além da necessidade de enema. Este preparo depende da espécie (canino ou felino) e porte. No dia marcado é indispensável jejum de 12 a 18 horas de alimentos sólidos (dependendo do porte do animal) e de 3 a 5 horas de líquidos; pedido do médico veterinário (solicitação do exame); exames complementares atualizados (no máximo 30 dias).

Qual o preparo para o exame ?

Para realização do exame é necessário que o trato intestinal a ser avaliado esteja limpo, por isso o preparo e jejum precisa ser respeitado. Se houver necessidade do uso de alguma medicação prescrita (por exemplo anti-hipertensivos) antes do exame, deve ser administrada normalmente, porém, não ofereça leite. O uso de grande parte das medicações de uso crônico pode ser postergado para após o exame. Caso o paciente seja diabético, marque o exame para o horário mais cedo possível e deixe para fazer uso de insulina ou dos hipoglicemiantes orais após o exame e próximo à primeira refeição do dia. Antes do exame, é necessário o preenchimento da ficha de admissão e do termo de consentimento e autorização assinados. Os médicos veterinários estarão disponíveis para explicar o procedimento e responder as suas perguntas. Por favor, informe se já foi realizado outro exame de endoscopia, se tem alergias ou se já apresentou reações a qualquer medicação.

A anestesia deixará o animal inconsciente durante todo o procedimento e não sentirá nenhuma dor durante o exame. Geralmente, pequenas amostras de tecido (biópsias) serão colhidas durante o exame para análise histopatológica. Não se preocupe, pois não dói. Caso não haja intercorrências, a duração mínima do procedimento é de pelo menos 60 minutos.
A colonoscopia é um exame seguro e pouco invasivo. No entanto, como todo ato médico, ela não é isenta de riscos. Complicações sérias são muito raras, podendo estar relacionadas a anestesia ou ao próprio procedimento endoscópico. As medicações utilizadas na anestesia/sedação podem provocar reações locais como flebite (no local da punção venosa) e sistêmicas (cardiorrespiratória), incluindo depressão respiratória com diminuição na oxigenação sangüínea e ou alterações no ritmo cardíaco (bradicardia e taquicardia) e na pressão arterial (hipotensão e hipertensão). O procedimento anestésico é constantemente monitorizado com o uso de monitor de oxigenação sangüínea e de controle da freqüência cardíaca, estando a equipe habilitada para o tratamento imediato de qualquer uma dessas complicações e o anestesista estará acompanhando todo o exame. Outras complicações da colonoscopia, tais como perfuração e sangramento são excepcionais em exames diagnósticos, podendo ocorrer no entanto em exames terapêuticos como biópsia e retirada de pólipos. O risco de sangramento ou de perfuração nesses procedimentos é considerado baixo. O endoscopista está habilitado a realizar todas as medidas cabíveis para a prevenção desses eventos adversos bem como esclarece-lo melhor.

O que devo fazer após o procedimento ?

Aguardar cerca de 30 minutos, até que os efeitos principais das medicações empregadas para a sedação de seu animal desapareçam. Após o exame, pode ser oferecida dieta normal e administrar medicações rotineiras, a menos que haja alguma contra-indicação. O veterinário que solicitou o exame é o profissional mais habilitado para orientá-lo em relação ao diagnóstico encontrado. O veterinário responsável pela endoscopia entrará em contato direto com o mesmo. Se foram obtidas biópsias, a análise poderá ser realizada pelo laboratório de anatomia patológica, sendo o resultado entregue pelo mesmo laboratório em até 15 dias úteis. Caso seu animal tenha sido submetido a um procedimento terapêutico, informações adicionais serão prestadas pelo endoscopista.

A cirurgia geral, ou de tecidos moles, envolve as afecções de todo sistema visceral, pele e anexos, visando tratamento, diagnóstico e correção das moléstias relacionadas, otimizando a qualidade de vida do paciente.
A Vet Health 24 horas Clínica Veterinária, realiza procedimentos cirúrgicos eletivos, urgenciais e avançados, primando pela minimização de riscos intra e pós operatórios em centro cirúrgico próprio, seguindo rígidas normas de higiene e assepsia com segurança, ética e respeito. Seu pet será atendido por profissionais de excelência, aliados a mais alta tecnologia garantindo procedimentos, anestesia, monitorização e controle de dor adequados.
Nosso serviço de cirurgia atende clínicas veterinárias parceiras em procedimentos ambulatoriais como bandagens, curativos, suturas e outros, buscando maior conforto e comodidade ao nosso paciente. O serviço de cirurgia especializada atende a uma vasta lista de patologias. Através dele são realizados procedimentos dos mais simples aos mais complexos e delicados. Preocupando-se em oferecer serviços de qualidade a pacientes em situações críticas, a Vet Health 24 horas Clínica Veterinária oferece uma equipe de profissionais de especialidades distintas e complementares. São médicos veterinários que colocam em prática o conhecimento técnico científico em um moderno centro cirúrgico, com avançada estrutura e equipamentos cirúrgicos de alta qualidade.

Visando a garantir segurança microbiológica aos pacientes, nosso material cirúrgico é sempre esterilizado por autoclave ou óxido de etileno. E com o objetivo de minimizar ao máximo os riscos dos procedimentos cirúrgicos e anestésicos, contamos com excelentes exames de imagem, uma qualificada equipe de anestesistas e ótimos recursos anestésicos e de monitoração.

É assim que nosso trabalho, em sincronia com o clinico veterinário, traz melhores resultados aos nossos pacientes e tranquilidade aos seus proprietários em um momento tão delicado.

image Dr. Rodrigo Cortines Laxe

Ultrasonografia


A Ultrassonografia é uma ferramenta de diagnóstico não invasiva, utilizada para avaliação de alterações dos órgãos internos do paciente. Ondas de som emitidas pelo transdutor atravessam os órgãos e tecidos do paciente. As ondas refletidas de volta ao transdutor são convertidas pelo computador do aparelho de ultrassonografia, produzindo imagens em tempo real. Por meio de técnicas complementares, como o “Doppler”, pode-se avaliar o fluxo sanguíneo de artérias e veias, dentro de órgãos e de tecidos normais e alterados. Em adição, a ultrassonografia pode guiar a coleta de líquidos corporais (centeses), células (aspirados) e amostras de tecidos alterados (biopsias), para posterior analise citológica/histológica.

Na rotina de exames abdominais, inclui-se a exploração geral dos órgãos da cavidade (exceto gestações avançadas, devido ao grande volume do útero gravídico).

Vantagens do exame ultrassonográfico abdominal:
• É indolor (não necessita de sedação na grande maioria dos casos), não-invasivo e não-ionizante;
• Permite avaliar a arquitetura interna dos órgãos;
• Visualiza estruturas radioluscentes (como por exemplo urólitos de urato e cistina);
• Permite avaliação nos pacientes com efusão peritoneal;
• Oferece diagnóstico precoce da gestação (em torno de 20 a 22 dias, porém vale lembrar a possibilidade de reabsorção fetal na fase inicial);
• Possibilita a visualização de alterações morfológicas e/ou aumentos de volume em adrenais, pâncreas, ovários, linfonodos, entre outros (normalmente não visualizados no exame radiográfico);
• Por ser um exame em tempo real, permite observar a vitalidade fetal (batimentos cardíacos e movimentações fetais) e avaliar movimentos peristálticos, nos casos de suspeita de obstrução intestinal.


Principais indicações abdominais:
• Distensão abdominal (não-timpânica);
• Presença de massa abdominal ou aumento de órgão à palpação;
• Pesquisa de metástase em órgãos abdominais (o que pode ser acompanhado de citologia aspirativa e biópsia);
• Avaliação do abdome com efusão, podendo, inclusive, avaliar o grau de celularidade;
• Controle pós-traumatismo abdominal;
• Suspeita de processo obstrutivo em trato gastrointestinal, principalmente nos casos de intussuscepção e por corpos estranhos;
• Pesquisa de corpo estranho linear (o exame negativo, porém, não exclui sua presença);
• Pesquisa de linfonodomegalias;
• Hematúria, disúria, anúria ou piúria;
• Suspeita de nefropatia (alterações morfológicas);
• Avaliação prostática e testicular;
• Suspeita de aumento uterino;
• Secreção vaginal, cios frequentes, pesquisa de cistos ovarianos;
• Diagnóstico gestacional e avaliação fetal (para contagem dos fetos e/ou para avaliar a relação feto x pelve materna, o exame radiográfico é mais indicado, assim como nos casos de morte fetal não-recente ou feto enfisematoso).

Para a realização do exame ultrassonográfico abdominal, o paciente deve ser preparado da seguinte maneira:
- Jejum alimentar de 8 a 12 horas;
- Evitar que o animal urine de 2 horas antes do exame;
- Pode beber água à vontade;
- Evitar o consumo de leite, pois promove a formação de gases, o que prejudica a realização do exame.


image Dr. Rodrigo Cortines Laxe

Radiologia


A radiologia consiste na mais antiga e difundida técnica de diagnóstico por imagem. Na medicina veterinária, o exame radiográfico é sem dúvida o principal método de imagem utilizado na avaliação de afecções osteoarticulares e intratorácicas. Através dele é possível diagnosticar diversas doenças, listar diagnósticos diferenciais e indicar a necessidade de outros métodos de imagens complementares.

A avaliação radiográfica também pode fornecer informações sobre afecções abdominais, pois permite uma imagem panorâmica do abdômen, como em casos de ingestão de corpos estranhos, herniações, tenesmo, obstruções intestinais, torções gástricas e cálculos vesicais radiopacos, entre outros.

O desenvolvimento tecnológico e a obtenção das imagens radiográficas pelo método de digitalização permitiram uma maior precisão e qualidade dos exames, em um menor tempo de execução, o que minimiza o stress gerado pela manipulação do paciente. Ainda assim, há a necessidade da interpretação adequada dos sinais radiográficos, que somada aos aspectos clínicos do caso, fornece informações importantes ao diagnóstico, além de avaliar a evolução da doença e seu prognóstico.

Para a realização de exame radiográfico simples não é preciso nenhum preparo especial do paciente, a menos que haja a necessidade de sedação do animal, em que o jejum alimentar e hídrico é solicitado.

Exame radiográfico contrastado
Neste procedimento são utilizados meios de contraste, iodados ou de bário, com o objetivo de melhor visualizar estruturas que apresentam pouca definição nas radiografias simples.
Entre os exames contrastados mais comuns estão o esofagograma, o trânsito gastrointestinal, o enema de bário, a urografia excretora e a uretrocistografia.
Deve-se ter atenção para o preparo do paciente antes da realização do exame radiográfico contrastado, sendo que cada um possui características e necessidades diferentes.

EXAMES RADIOGRÁFICOS CONTRASTADOS
1) ENEMA DE BÁRIO:

• Necessário jejum alimentar de 24 horas.
• Pode beber água à vontade, mas apenas água (NÃO ofereça leite, sopinha ou papinha).
• O paciente deve defecar antes de vir para o exame.
• Caso seja necessário, será realizado enema para eliminação das fezes antes do exame contrastado.

A realização do exame e a emissão do laudo podem demorar de 1 a 2 horas.

2) ESOFAGOGRAMA:
• Necessário jejum alimentar de 8 horas.
• Pode beber água à vontade, mas apenas água (NÃO ofereça leite, sopinha ou papinha).

3) TRÂNSITO GASTROINTESTINAL - TGI
• Necessário jejum alimentar de 24 horas.
• Pode beber água à vontade, mas apenas água (NÃO ofereça leite, sopinha ou papinha).
• De preferência, o animal deve defecar antes de vir realizar para o exame.
• A realização do exame e a emissão do laudo podem demorar 4 horas ou mais.
• É necessário que o proprietário tenha disponibilidade para permanecer por bastante tempo no estabelecimento.

4) URETROCISTOGRAFIA
• Não é necessário preparo especial.

5) UROGRAFIA EXCRETORA
• Necessário jejum alimentar de 24 horas.
• Pode beber água à vontade, mas apenas água (NÃO ofereça leite, sopinha ou papinha).
• O animal deve defecar antes de vir realizar o exame.
• Caso seja necessário, será realizado enema(valor a parte) para eliminação das fezes antes do exame contrastado.
• A realização do exame e a emissão do laudo podem demorar de 2 a 4 horas.

DISPLASIA COXOFEMORAL PARA CRUZAMENTO
• Sedação obrigatória
• Jejum alimentar de 8 horas e hídrico de 4 horas,
• Animal com 01 ano ou mais,
• Animal microchipado ou tatuado (caso não tenha tatuagem nem microchip, o paciente pode ser microchipado na Vet Health.)
• Trazer XEROX AUTENTICADO do pedigree
• É necessário pagar a taxa do Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (se for encaminhado para o Colégio para laudo oficial).


image Dr. Rodrigo Cortines Laxe

Nefrologia


Nos dias atuais, os animais se tornaram membros da família e com papel imensamente importante nos nossos laços afetivos, de tal forma que os cuidados perante a eles vem aumentando e se disseminando na população, lhes trazendo maior qualidade de vida e longevidade.
A Nefrologia é direcionada a orientar e auxiliar o clínico na abordagem das doenças que envolvem o sistema urinário dos cães e gatos, dando suporte ao diagnóstico e terapia de afecções como :

• Doenças renais (crônica ou aguda);
• Urolitíases;
• Infecções do trato urinário;
• Incontinência urinária.

Tudo isso torna a Nefrologia, ramo da medicina responsável por diagnóstico e tratamento de afecções do trato urinário como um todo, algo extremamente importante para os cuidados com nossos animais. O sistema urinário é formado pelos rins, ureteres, vesícula urinária (bexiga) e uretra, todos eles possuindo papel na eliminação da urina e de seus constituintes. Os rins, através de suas funções de filtração, excreção e reabsorção, são responsáveis pela manutenção do equilíbrio e volume de líquidos orgânicos, ao eliminarem eletrólitos e toxinas. Eles também possuem papel importante na produção das hemácias (glóbulos vermelhos), através da produção do hormônio chamado eritropoietina.
Portanto quando uma dessas funções está alterada, ou há alteração nas estruturas que transportam a urina até ser eliminada, o organismo sofre sistemicamente levando o animal a um quadro grave necessitando de intervenção médica. O conjunto desses fatores mostra, em resumo, a importância da Nefrologia na vida tanto dos humanos quanto dos animais.

image Dra. Simone Silva Mendes

Oncologia


A Oncologia Veterinária dedica-se ao estudo do diagnóstico, tratamento e comportamento das neoplasias nos animais. É uma área em franco desenvolvimento, uma vez que o número de casos de pacientes com câncer é cada vez maior em nosso meio.
As neoplasias podem acometer cães e gatos de qualquer idade, e surgir em qualquer órgão do corpo. Um diagnóstico preciso, o conhecimento profundo do comportamento específico de cada tipo tumoral e a pesquisa adequada da extensão da doença existente são fundamentais para o planejamento da terapia mais adequada para cada paciente. O tratamento pode envolver procedimentos cirúrgicos e quimioterápicos de acordo com as particularidades de cada caso. .

Sinais que indicam que você deve ficar atento ao seu animal:
• Qualquer nódulo ou massa que possa estar aumentando de tamanho, mesmo aqueles que diminuem e voltam a crescer
• Feridas que não cicatrizam
• Dificuldade para comer, engolir, urinar ou defecar
• Sangramento inexplicável
• Perda de apetite
• Perda de peso
• Dificuldade em respirar
• Claudicação persistente
• Odor desagradável

Endocrinologia


A endocrinologia e metabologia é uma especialidade que estuda o sistema endócrino e suas secreções específicas, os hormônios.
Os hormônios são substâncias liberadas na corrente sanguínea e que exercem ação reguladora (indutora ou inibidora) em outros órgãos ou regiões do corpo. Em geral, regulam o crescimento, o desenvolvimento, a reprodução e as funções de muitos tecidos, bem como os processos metabólicos do organismo.
A especialidade vem ganhando projeção, com o passar dos anos, pois as desordens por ela tratadas vêm aumentando sua prevalência entre os animais.
Muitos proprietários consideram seu animal saudável pelo fato de comer bastante, ter apetite e tomar água em grande quantidade. No entanto, essas já podem ser manifestações clínicas que denunciam uma possível disfunção hormonal. Outras mudanças, como ser mais sonolento, buscar o sol, comer pouco e ganhar penso, alteração na pelagem, aumento do volume e frequência urinária, cegueira e perda de peso repentina, convulsão, alteração do cio, infertilidade ou aumento da libido, fraqueza e desmaios também podem indicar alteração no sistema endócrino. Normalmente as alterações hormonais acometem adultos e idosos, porém filhotes e jovens também podem apresentá-las. O diagnóstico das doenças hormonais consiste nos achados clínicos e exames complementares, portanto o acompanhamento periódico com médico veterinário permite que as doenças sejam percebidas e tratadas precocemente, melhorando seu prognóstico e a qualidade de vida do animal.

As doenças endócrinas mais freqüentes são:
– diabetes mellitus (deficiência absoluta ou relativa do hormônio insulina);
– hipotireoidismo (deficiência dos hormônios da tireóide);
– hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos);
– hipoadrenocorticismo (deficiência dos hormônios produzidos pela adrenal);
– hiperadrenocorticismo (produção excessiva de hormônios produzidos pela adrenal).

Beber muita água e urinar exageradamente, apresentar um apetite exacerbado, ganhar ou perder peso excessivamente, apresentar distensão abdominal, sonolência, “preguiça”, tremores e lesões de pele recidivantes são sintomas (alterações) que podem ser compatíveis com algum distúrbio de causa hormonal, ou seja, uma doença endócrina que cães e gatos podem apresentar.

Além de ser uma especialidade voltada aos desequilíbrios hormonais, a endocrinologia também se dedica a problemas relacionados ao metabolismo. Como exemplo podemos citar a obesidade, uma doença grave, de incidência crescente entre cães e gatos e responsável pela menor qualidade de vida dos animais de estimação. A obesidade diminui a expectativa de vida: cães obesos vivem em média dois anos a menos quando comparados aos cães com peso ideal. Em resumo, um animal “gordinho” não significa um animal saudável.

Outra desordem metabólica que merece destaque é a hiperlipidemia, ou seja, o aumento dos níveis de colesterol e/ou triglicérides no sangue. Os pacientes com essa alteração podem apresentar dor abdominal, vômitos, diarréia, problemas oculares e convulsões.

Para se estabelecer o diagnóstico de uma endocrinopatia é necessário uma avaliação completa, a qual deve incluir a história clínica do animal, um minucioso exame clínico, exames complementares, dosagens hormonais e testes funcionais. Estabelecido o diagnóstico, o tratamento a ser adotado deve levar em consideração o quadro clínico do paciente e a etiopatogenia da doença. O ideal é que o paciente seja acompanhado periodicamente durante o tratamento pelo médico veterinário especializado em endocrinologia e metabologia e pelo médico veterinário clínico geral.

Cuidados Paliativos em Cães e Gatos




“O alívio do sofrimento, a compaixão pelo paciente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor, a busca pela autonomia e pela manutenção de uma vida ativa enquanto ela durar: esses são alguns dos princípios dos Cuidados Paliativos que, finalmente, começam a ser reconhecidos em todas as esferas da sociedade brasileira”

Os Cuidados Paliativos foram definidos pela Organização Mundial de Saúde em 2002 como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Para tanto, é necessário avaliar e controlar de forma impecável não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual. O tratamento em Cuidados Paliativos deve reunir as habilidades de uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela doença, e promover a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares.

A Organização Mundial de Saúde desenhou um modelo de intervenção em Cuidados Paliativos onde as ações paliativas têm início já no momento do diagnóstico e o cuidado paliativo se desenvolve de forma conjunta com as terapêuticas capazes de modificar o curso da doença. A paliação ganha expressão e importância para o doente à medida que o tratamento modificador da doença (em busca da cura) perde sua efetividade. Na fase final da vida, os Cuidados Paliativos são imperiosos e perduram no período do luto, de forma individualizada.

As ações incluem medidas terapêuticas para o controle dos sintomas físicos, intervenções psicoterapêuticas e apoio espiritual ao paciente do diagnóstico ao óbito. Para os familiares, as ações se dividem entre apoio social e espiritual e intervenções psicoterapêuticas do diagnóstico ao período do luto. Um programa adequado inclui ainda medidas de sustentação espiritual e de psicoterapia para os profissionais da equipe, além de educação continuada.

A condição ideal para o desenvolvimento de um atendimento satisfatório deve compreender uma rede de ações composta por consultas ambulatoriais, assistência domiciliar e internação em unidade de média complexidade, destinada ao controle de ocorrências clínicas e aos cuidados de final de vida.

image Dr. Rodrigo Cortines Laxe

Odontologia


VOCÊ SABIA QUE SEU MELHOR AMIGO TAMBÉM PRECISA IR AO DENTISTA?

Não são apenas os seres humanos que devem ter cuidados com a higiene bucal, os animais de estimação também sofrem de doenças na cavidade oral…

Sim, é isso mesmo! Cães e gatos também precisam cuidar da saúde bucal, assim como nós. Já imaginou não escovar os nossos dentes por uma semana? Um mês, um ano? E por dez anos? O tártaro, ou melhor, o “cálculo dentário” que progressivamente vai se acumulando sobre a superfície dos dentes é também constituído por milhões de bactérias altamente destrutivas, levando a inflamação da gengiva, dor, perda de apetite, perda do osso alveolar (osso situado ao redor das raízes dentárias) e, consequentemente, a mobilidade e perda dos dentes.

Esse quadro infeccioso é chamado de doença periodontal e estima-se que 80% dos cães e gatos a desenvolverão em alguma fase da vida, aumentando a incidência com o avançar da idade. Um sinal importante e facilmente detectável da presença de doença periodontal, além do cálculo na superfície dentária, é o mau hálito!

Pesquisas científicas ressaltam também sobre a possibilidade dessas bactérias (ou seus substratos) causarem doenças em outros órgãos, como coração, rins, articulações, já que entram na corrente sanguínea. Portanto, o tratamento precoce da doença periodontal e a prevenção são as maneiras mais eficazes de combatê-la.

Não devemos, no entanto, nos preocupar tão somente com a doença periodontal. Cães e gatos também podem ter fraturas dentárias, formação de cistos e abscessos, dentes mal posicionados, persistência de dentes de leite, câncer de boca, fraturas de mandíbula e maxila, fissuras palatinas e, especialmente nos gatos, inflamações gengivais generalizadas e processos de reabsorção dentária, o que pode causar grande apatia e dificuldade em se alimentar por causa da dor.

Para tratar esta diversidade de doenças orais oferecemos atendimento profissional especializado em Odontologia Veterinária e centro cirúrgico totalmente equipado. É indispensável o uso da anestesia geral inalatória, que deve ser realizada por anestesista especializado, com monitorização em tempo integral, desde a sedação até a total recuperação do paciente.

Dermatologia


A pele é o maior órgão do corpo e a primeira barreira entre o animal e o ambiente. Fornece proteção contra lesão física, química e microbiológica. Tem como principal anexo o pêlo, que além de controlar a temperatura corporal, fornece proteção à pele. É nesse contexto que está inserida a Dermatologia Veterinária, responsável pela prevenção e tratamento das doenças que podem acometer a pele e os pêlos dos animais. Dentre essas doenças temos as dermatopatias alérgicas, parasitárias (sarnas), bacterianas, fúngicas, doenças autoimunes, doenças endócrinas com reflexo cutâneo, dermatites psicogênicas, neoplasias, etc.

O sintoma cardeal na Dermatologia Veterinária é o prurido (ou coceira), sintoma este que pode ajudar e muito no diagnóstico. Nesse universo temos vários exames complementares, sendo os mais comuns o parasitológico do raspado cutâneo ou do cerúmen, citologia de lesão cutânea ou de cerúmen, cultura bacteriana e antibiograma, cultura fúngica, histopatológico (biopsia), dosagens hormonais (via sangue). Conferir proteção a esse grande órgão oferecendo, consequentemente, proteção a todo o restante do organismo do animal, essa é a missão dessa especialidade.

Neurologia


A neurologia estuda as doenças do sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e periférico (nervos).
É importante ter em mente que as afecções neurológicas geralmente não produzem distúrbios físicos óbvios, sendo, portanto, fundamental que a lesão seja localizada através da realização de um exame neurológico minucioso.
Assim, o neurologista estará apto a selecionar corretamente os exames complementares específicos que o auxiliarão no diagnóstico tais como o exame do líquido cerebroespinhal, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, a eletroencefalografia, a eletromiografia e a biópsia de nervos e músculos.
O exame clínico neurológico abrange avaliação da consciência, comportamento, o posicionamento e deambulação. Os exames auxiliares são ferramentas importantes para a confirmação do diagnóstico, como exames de imagem, podem ser citadas as radiografias simples e contrastadas (mielografia), tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia transcraniana.

Durante a última década, notou-se um aumento na ocorrência de afecções neurológicas. Isso ocorre devido a diferentes fatores: aumento no tempo de vida dos animais, perfil mais exigente dos proprietários e maior encaminhamento destes casos pelo médico veterinário.

Faz parte da neurologia a avaliação do sistema nervoso central, que consiste em cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e sistema nervoso periférico, formado por nervos e gânglios.

Muitas das doenças neurológicas que acometem animais se assemelham às de seres humanos, como:
– hérnia de disco;
– síndrome da disfunção cognitiva (parecido com Alzheimer);
– Shunt portossistêmico (vasos sanguíneos anômalos levando toxinas até o sistema nervoso central);
– meningoencefalite granulomatosa (parecido com esclerose múltipla);
– tumores;
– meningites;
– encefalites;
– derrames;
– epilepsia;
– convulsões, entre outras.

A grande maioria pode ter um tratamento de controle eficaz. Mas se a intervenção não for rapidamente realizada e conduzida de forma apropriada, sequelas graves podem ocorrer.

image Dra. Estephane Lopes Machado Bevictori

Oftalmologia


A Oftalmologia Veterinária se dedica à manutenção e à restituição da visão dos animais para garantir sua qualidade de vida. A procura pela especialidade vem aumentando tanto por parte dos veterinários quanto da sociedade, que está cada vez mais bem informada a respeito do assunto.

É uma área de atuação fundamental pois a maioria das doenças oculares é passível de tratamento e recuperação, especialmente quando diagnosticadas de forma precoce. E nos casos em que não é possível recuperar a visão, pode-se ensinar o dono a lidar com o problema, amenizando o sofrimento de toda família. Nos casos de problema ocular oriundo de doença sistêmica, o diagnóstico e tratamento precoces podem até salvar a vida do animal.

A incidência de problemas oculares em animais é elevada. O diagnóstico desses problemas vem aumentando nos últimos anos graças ao aprimoramento técnico e ao acesso a avançados equipamentos que permitem tratamentos específicos para a manutenção. Além disso, com o aumento do tempo de vida, cada vez mais doenças oculares comuns em animais idosos têm sido diagnosticadas. Todos, especialmente aqueles acima de seis anos de idade, deveriam ser submetidos a uma avaliação ocular de rotina uma vez por ano, a exemplo do que acontece na medicina.

As doenças oculares mais frequentes são catarata, glaucoma, uveíte, úlceras de córnea, “olho seco”, doenças das pálpebras, doenças da retina, entre muitas outras. O diagnóstico precoce e tratamento adequado das doenças oculares são fundamentais para a manutenção da visão nos animais de companhia.

Os principais sinais de que existe problema ocular são:

• Olhos fechados ou piscando com frequência;
• Alteração na cor, tamanho ou posição dos olhos;
• Diminuição da visão ou cegueira;
• Alteração de comportamento;
• Dor ocular;
• Vermelhidão;
• Coceira nos olhos;
• Sensibilidade exagerada à luz;
• Secreção ocular;
• Manchas ao redor dos olhos;
• Superfície do olho seca;
• Inflamação dos olhos.

Animais Silvestres


Exóticos e cada vez mais presentes na vida das pessoas, os animais silvestres são bem diferentes de cães e gatos e merecem tratamento diferenciado. O Hospital Veterinário Santa Inês oferece um serviço especialmente desenvolvido para esse tipo de mascote. Aqui, papagaios, coelhos, chinchilas, hamsters, iguanas, canários, tartarugas, jabutis entre outros répteis e aves têm tudo que precisam para ter uma vida saudável.

Nossos pacientes silvestres têm os mesmos meios e serviços que oferecemos aos cães e gatos: consultas, tratamentos, radiografias, endoscopia, exames laboratoriais.

Seus proprietários ainda recebem orientações para os cuidados de alimentação, do ambiente e das particularidades desses bichinhos para que seu companheiro viva em local apropriado e o mais confortável possível.

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Dr. Gustavo N. de S. Castro

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Dra. Anneliese Cardoso Kyllar

Acupuntura


A terapia consiste na inserção de tipos especiais de agulhas de aço inox nos acupontos (pontos de acupuntura) com o objetivo de normatizar as funções orgânicas alteradas de forma reflexa e regulatória. Esses pontos de acupuntura são regiões da pele com uma grande concentração de terminações nervosas e que após estímulos ocorre acesso direto a medula espinhal e cérebro, onde estão os centros controladores do organismo. A acupuntura age sobre o sistema nervoso autônomo e sistema endócrino, promovendo a liberação de neurotransmissores (serotolina, opioídes endógenos) e seu efeito pode ser imunoestimulate, imunossupressor, analgésico e antiinflamatório.

A introdução das agulhas é ausente de dor; o que ocorre é um formigamento no local que está sendo estimulado. Diversas técnicas podem ser utilizadas: estimulação elétrica, moxabustão, laser e injeção de medicamentos.

Esse tipo de terapia está indicada como complemento às terapias convencionais proporcionando analgesia nos quadros de dor aguda e crônica; recuperação motora (reabilitação da locomoção); recuperação de processos pós-cirúrgicos ortopédicos; regulação das funções de órgãos internos e equilíbrio das funções imunológicas.

Lembrando que a acupuntura é indicada em doenças funcionais reversíveis, e melhora de alguns sintomas de doenças graves.Dentre as principais alterações, onde o uso da acupuntura é indicado temos:

• Controle da dor em osteoartroses (degeneração das articulações) incluindo a displasia coxo-femoral
• Controle da dor em doenças de coluna toraco-lombar ou cervical (hérnia de disco, espondilose, traumas, síndrome de Wobbler)
• Disfunção de órgãos (retenção fecal, incontinência urinária, diarreias crônicas)
• Desordens neurológicas (epilepsias, neuropatias periféricas, AVC, cinomose)
• Imunoestimulação em geral. A duração do tratamento vai depender da origem do problema, mas geralmente vai em torno de 4 a 8 semanas, variando de 1 a 2 sessões semanais, com duração de 20 a 30 minutos cada. Lembrar que não há necessidade de sedação química, pois a acupuntura proporciona um bem estar no animal ao final da sessão.

O atendimento para esse serviço ocorre mediante agendamento e a duração do tratamento e prognóstico depende da avaliação do médico veterinário acupunturista.